terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Centro de Remo de Alta Competição candidato ao Prémio Mies van der Rohe 2015




São 19 os projectos de arquitectura concretizados em Portugal candidatos à edição do próximo ano do Prémio Mies van der Rohe, a distinção, bienal, mais relevante para a arquitectura europeia, instituída pela fundação com o nome do famoso arquitecto alemão (1886-1969), com sede em Barcelona. Na lista global de 420 candidaturas anunciadas pela Fundação Mies van der Rohe, são as seguintes as obras construídas, nos últimos dois anos, em território português: Torre de Palma Wine Hotel, em Monforte, Portalegre, de João Mendes Ribeiro; o mesmo arquitecto é o autor do Centro de Artes Contemporâneas de Ribeira Grande, Açores, também citado; Casa no Tempo, residência em Montemor-o-Novo, do atelier Aires Mateus & Associados; Hotel Quinta do Lobo Branco, em Penafiel, do atelier And-Ré (Bruno André e Francisco Salgado Ré); ampliação do Museu Marítimo de Ílhavo, do ARX Arquitectos (Nuno Mateus e José Mateus); Casa da Bouça das Cardosas, em Paredes de Coura, do Atelier da Bouça (Filipa Guerreiro e Tiago Correia); Adega Alves de Sousa, na Cumeeira, Santa Marta de Penaguião, de António Belém Lima; percurso pedonal da Baixa Pombalina ao Castelo de S. Jorge, em Lisboa, de Falcão de Campos; reabilitação e ampliação do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, de Gonçalo Byrne; remodelação geral da sede do Banco de Portugal, em Lisboa, também de Gonçalo Byrne; Data Center da Portugal Telecom na Covilhã, de João Luís Carrilho da Graça; edifícios centrais do Parque Tecnológico de Óbidos, de Jorge Mealha; Museu da Oliveira e do Azeite, em Mirandela, de Manuel da Graça Dias e Egas José Vieira; Centro Cultural de Castelo Branco, de Josep Lluis Mateo; Casa Pátio, em Grândola, do atelier Promontório (João Luís Ferreira, João Perloiro, Paulo Perloiro, Paulo Martins Barata e Pedro Appleton); modernização da Escola Lima de Freitas, em Setúbal, de Ricardo Carvalho e Joana Vilhena; pavilhão multiusos de Viana do Castelo, de Eduardo Souto de Moura; Casa E/c, em São Roque do Pico, Açores, do atelier SAMI; e Centro de Remo de Alta Competição em Vila Nova de Foz Côa, de Álvaro Fernandes Andrade. No comunicado em que divulga a lista das 420 candidaturas, a Fundação Mies van der Rohe destaca que 27% dos projectos dizem respeito a residências e 24% a centros e instituições culturais. E anuncia também, como novidade, a criação de um Prémio para um Jovem Talento da Arquitectura, a acrescentar ao grande prémio e ao das arquitecturas emergentes. 


A partir desta lista inicial, um júri presidido pelo arquitecto italiano Cino Zucchi vai escolher no final do mês de Janeiro os nomeados para o prémio final, que será anunciado em Maio. Lançado em 1987 numa parceria da Fundação Mies van der Rohe com a Comissão Europeia – que suportam, em conjunto, o prémio de 60 mil euros + 20 mil euros para o das arquitecturas emergentes –, este prémio teve como primeiro vencedor Álvaro Siza, em 1988, com o projecto do Banco Borges & Irmão, em Vila do Conde. A lista dos posteriores premiados conta com figuras como Rem Koolhaas, com a Embaixada de Holanda em Berlim, Normal Foster, com o Aeroporto de Stansted, na zona metropolitana de Londres, Dominique Perrault, com a Biblioteca Nacional de França, em Paris, ou Rafael Moneo, com o Auditório Kursaal, em San Sebastian. 

Fonte: Publico

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