Museu de Ervamoira
A Quinta de Ervamoira, propriedade da Casa Ramos Pinto, fica em pleno Parque Arqueológico do Vale do Côa, na margem esquerda do rio, num território classificado como Património da Humanidade pela UNESCO.
Para além dos seus extensos vinhedos, que se distribuem por terrenos das freguesias de Chãs e Muxagata e ocupam a plataforma mais plana da região, a quinta possui instalações integradas na paisagem e uma antiga casa de xisto, emoldurada a granito, no mais tradicional estilo da região, que foi recuperada e adaptada a museu do sítio e inaugurada em 1 de Novembro de 1977.
A área museológica ocupa o piso térreo, estando o andar superior reservado para recepções, provas de vinhos e outras iniciativas.
A entrada no Museu faz-se pela fachada sul, junto do qual foi reerguido, em memória de José Ramos Pinto Rosas, fundador da Quinta de Ervamoira, o sólido pilar de granito que suportava a trave-mestra da casa antes das obras de restauro e adaptação.
No interior, os visitantes podem ver salas dedicadas ao património natural do Douro, aos vestígios romanos, visigóticos e medievais encontrados no local, à história da Casa Ramos Pinto e à evolução das garrafas do vinho do Porto.
A visita termina, como é habitual nestes casos, com uma prova de vinhos, no bar-esplanada onde também se pode tomar uma refeição enquanto se aprecia o panorama dos terraços plantados do Côa.
Contacto:
Telefone: (+351) 279.759.229
Parque Arqueológico do Vale do Côa
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O vale do rio Côa constitui um local único, pelas manifestações artísticas realizadas em diversos momentos da História, incluindo o maior conjunto mundial de figuras paleolíticas ao ar livre.
O interesse patrimonial e cultural deste conjunto de achados levou, em Novembro de 1995, à criação do Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Esta decisão foi tomada na sequência de um debate público internacional, que culminou com a decisão das autoridades portuguesas de suspender as obras da barragem em construção e com a classificação dos núcleos de gravuras rupestres como Património Mundial pela UNESCO, em Dezembro de 1998.
Os visitantes são recebidos nos Centros de Recepção instalados nas aldeias de Muxagata e Castelo Melhor, a partir dos quais são levados, em viaturas todo-o-terreno, a três núcleos de gravuras (Penascosa, Canada do Inferno e Ribeira de Piscos).
A filosofia de preservação das gravuras e do ambiente em que se encontram limita fortemente o número de visitas diárias, pelo que é conveniente que reserve a sua entrada com antecedência.
Está também planeada a construção de um museu/centro de interpretação na Canada do Inferno, não havendo ainda data prevista para a sua abertura.
Morada:
Avenida Gago Coutinho, 19-A - 5150-610 Vila Nova de Foz Côa
Contactos:
Telefone: (+351) 279.768.260