quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

GenoMed, pode vir a saber, se o seu pai é descendente direto dos autores das gravuras de Foz Coa.



GenoMed. Nasceu no seio do Instituto de Medicina Molecular para auxiliar a comunidade médica no diagnóstico e prognóstico de doenças

Já pensou em descobrir as suas origens? Se o seu pai é descendente direto dos primeiros homens a habitar a Península Ibérica, há 20 mil anos, ou se a sua mãe pertencia aos povos que, há nove mil, descobriram a agricultura no Próximo Oriente? A GenoMed, o único laboratório a fazer testes de ancestralidade em Portugal, pode responder-lhe.
A GenoMed nasceu de uma ideia da primeira mulher cientista a ser premiada com o Prémio Pessoa, Carmo Fonseca. Tem como missão aplicar à prática clínica o conhecimento científico na área da medicina molecular, como explicou ao DN Teresa Porta Nova - a licenciada em farmácia que em 2006 aceitou o desafio de se tornar a diretora técnica da empresa que funciona no seio do Instituto de Medicina Molecular. Além dos serviços nesta área, faz investigação biológica de parentesco, perfis de ADN e estudos genéticos de genealogia e ancestralidade.
Ao pedir um estudo de ancestralidade paterna, informa a GenoMed, pode vir a saber, por exemplo, se o seu pai é descendente direto dos autores das gravuras de Foz Coa, os primeiros homens a ocupar a Península Ibérica. Se pedir o de ancestralidade materna, fica a conhecer a ascendência da sua mãe. Há também a possibilidade de fazer um teste de ancestralidade biogeográfica e perceber a qual dos 190 marcadores do ADN pertence - usados para distinguir as cinco populações (Europa Ocidental, Leste Asiático, África Ocidental, América Nativa e subcontinente indiano).
Se não tiver a certeza se é biologicamente relacionado com alguém, pode ainda pedir um estudo de parentesco, teste que tem aumentado nos últimos anos: "De 2009 para 2010, aumentou 50%". Todas estas questões encontram resposta na análise ao ADN, que, neste caso, pode ser colhido da saliva.
Entre a ilha de computadores da sala ao lado do laboratório, Teresa Porta Nova explica que a GenoMed nasce para dar resposta aos clínicos que trabalham na área da medicina molecular, respondendo a uma lacuna que havia nos testes de diagnóstico. "Este é um local privilegiado onde estamos inseridos, no campus do Hospital de Santa Maria, porque beneficiamos da constante interação e troca de ideias científicas valiosas com os clínicos, professores da Faculdade de Medicina e os cientistas que integram os grupos de investigação do Instituto", explica Teresa Porta Nova.GenoMed. Nasceu no seio do Instituto de Medicina Molecular para auxiliar a comunidade médica no diagnóstico e prognóstico de doenças

Já pensou em descobrir as suas origens? Se o seu pai é descendente direto dos primeiros homens a habitar a Península Ibérica, há 20 mil anos, ou se a sua mãe pertencia aos povos que, há nove mil, descobriram a agricultura no Próximo Oriente? A GenoMed, o único laboratório a fazer testes de ancestralidade em Portugal, pode responder-lhe.


A GenoMed nasceu de uma ideia da primeira mulher cientista a ser premiada com o Prémio Pessoa, Carmo Fonseca. Tem como missão aplicar à prática clínica o conhecimento científico na área da medicina molecular, como explicou ao DN Teresa Porta Nova - a licenciada em farmácia que em 2006 aceitou o desafio de se tornar a diretora técnica da empresa que funciona no seio do Instituto de Medicina Molecular. Além dos serviços nesta área, faz investigação biológica de parentesco, perfis de ADN e estudos genéticos de genealogia e ancestralidade.


Ao pedir um estudo de ancestralidade paterna, informa a GenoMed, pode vir a saber, por exemplo, se o seu pai é descendente direto dos autores das gravuras de Foz Coa, os primeiros homens a ocupar a Península Ibérica. Se pedir o de ancestralidade materna, fica a conhecer a ascendência da sua mãe. Há também a possibilidade de fazer um teste de ancestralidade biogeográfica e perceber a qual dos 190 marcadores do ADN pertence - usados para distinguir as cinco populações (Europa Ocidental, Leste Asiático, África Ocidental, América Nativa e subcontinente indiano).
Se não tiver a certeza se é biologicamente relacionado com alguém, pode ainda pedir um estudo de parentesco, teste que tem aumentado nos últimos anos: "De 2009 para 2010, aumentou 50%". Todas estas questões encontram resposta na análise ao ADN, que, neste caso, pode ser colhido da saliva.


Entre a ilha de computadores da sala ao lado do laboratório, Teresa Porta Nova explica que a GenoMed nasce para dar resposta aos clínicos que trabalham na área da medicina molecular, respondendo a uma lacuna que havia nos testes de diagnóstico. "Este é um local privilegiado onde estamos inseridos, no campus do Hospital de Santa Maria, porque beneficiamos da constante interação e troca de ideias científicas valiosas com os clínicos, professores da Faculdade de Medicina e os cientistas que integram os grupos de investigação do Instituto", explica Teresa Porta Nova.


A GenoMed, a nível funcional, está organizada em duas grandes áreas. "A Genoservice para prestação de serviços, testes de diagnóstico, por exemplo nas áreas da virologia, doenças genéticas e hematoncologia, e a Genoresearch, a área da investigação, dedicada a projetos de investigação e conceção de novos testes e produtos.


Rute Marcelino é a coordenadora da Unidade de Virologia da GenoMed e da Unidade de Investigação e Desenvolvimento. Conta que de início a investigação resultou na implementação de testes de diagnóstico que faziam falta aos clínicos. "Aos poucos fomos ganhando confiança com os médicos, fizemos parcerias e, através de donativos e bolsas de investigação, pusemos em prática várias investigações". Exemplo disso foram os testes na área da virologia, como o teste da hepatite B - mais sensível que os existentes. "Permitiu que doentes com poucos vírus no sistema fossem detetados". "Desde 2010 temos tentado ser mais ambiciosos. Estamos a tentar de-senvolver as novas tecnologias de sequenciação (Next-Generation Sequencing) que permitem ler grandes quantidades de ADN, com resultados mais rápidos e melhor nível de sensibilidade."


A GenoMed começou por desenvolver testes de diagnóstico em seis áreas médicas. Agora tem mais de 300 testes para 16 áreas. Apesar dos cortes na área da saúde, já sentidos no ano passado, a GenoMed pretende crescer... mas para outros países.

Fonte: Diário de Noticias

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